Ontem fui a um evento popularmente conhecido como “chá de bebê”. Umas das principais características deste, é que só é frequentado por mulheres com as suas crianças. E este não fugiu a regra. Haviam mulheres de várias idades, algumas já mães, outras na expectativa de ser e umas ainda que nem cogitavam o assunto.
Mas todas elas ali unidas, dando risada, comendo, brincando... Reunidas com o objetivo de celebrar a vida que pulsava na enorme barriga da futura mãe, que era o centro das atenções. Cada uma traz um presente e junto com ele o desejo de felicidade, saúde, paz, prosperidade...
Em cada roupinha, cada sapatinho, cada pacote de fraldas uma história pra contar de como foi consigo mesma, alguma coisa que leu ou ouviu em algum lugar.
Essas mesmas mulheres ainda vão se reunir muitas vezes, para celebrar o nascimento, os aniversários, fazer passeios, pedir conselhos, partilhar experiências.
Envolvidas nestas relações elas crescem, aprender a lidar com as dificuldades, se empatizam com seus pares que passam por situações similares e principalmente ensinam aquelas crianças que as rodeiam a serem seres sociais, a se comprometer com ideais de um grupo, a ter a sua individualidade preservada e respeitada, porque cada uma é única. Sempre tem alguma comida especial que uma delas gosta e é a única que sabe preparar, uma que não pode ser chamada pra “pagar mico”, porque não gosta de se expor, a que monta a decoração porque leva jeito com isso, a que carrega, que serve, que anima...
Demorei muito para perceber a dinâmica destes eventos e confesso que boa parte da minha vida nem gostava de ir. Mas hoje além de querer participar, já consigo enxergar com uma nova ótica. É simplesmente uma maneira maravilhosa de celebrar a vida!!!