
Toda morte precoce levanta especulações e reflexões e com essa não podeia ser diferente. Vendo clips, entrevistas e imagens é fácil deduzir que essa tragédia estava anunciada, mas do que isso parecia uma escolha.
Minha reação ao saber do fato foi traze-la para a condição de simples mortal igual a mim e todos que estão a minha volta. Nossas vidas, nossas escolhas.
Os prazeres relacionados ao mundo material e a carne são muito sedutores e a primeira vista são tão inofensivos. Seguir seu chamado sem olhar para trás é quase que inevitável, é claro que em alguns momentos a gente até pensa: “Meu Deus, o que estou fazendo da minha vida! Mas é tão bom! Depois eu posso parar assim que quiser... Só mais um pouco... É tão bom...”
Em nome destes prazeres se abre mão de muitas coisas, entre elas a saúde física, o equilíbrio emocional e o crescimento espiritual. Chega um momento que os prazeres não são mais tão agradáveis, parecem oprimir, um fardo pesado mas que ainda podemos carregar e resolver sozinhos.
Então aparecem os médicos, os amigos e a família que falam: Você precisa controlar a sua alimentação, parar de fumar, fazer sexo com camisinha, não abusar da velocidade, comprar menos e economizar mais e tantos outros descontroles que cometemos.
Este é o seu momento de “Amy Winehouse”: as pessoas dizem que eu preciso disto ou daquilo e respondo: Não, não,não!!!
Antes de acontecer a fatalidade há muitos avisos, ela sabia a que estava se predestinado, mas o orgulho falou mais forte.
Tenho alguns hábitos e manias bandidas na minha vida, muitas pessoas já me alertaram a respeito delas e analisando tudo isso vou passar a responder: Eu vou, vou, vou!!!